Quinta-feira, Janeiro 23, 2025
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Advogado de assassino alega que garota morreu por acidente em chacina em MT

Uma imagem de violência extrema teve destaque no noticiário policial esta semana: a execução de sete pessoas em um bar de sinuca em Mato Grosso. O Fantástico entrevistou os dois únicos sobreviventes e teve acesso a outros trechos das câmeras de segurança.

As novas imagens revelam a brutalidade dos assassinos, que promoveram uma matança por causa de uma aposta perdida. Terça-feira de Carnaval em Sinop, Mato Grosso.

Em dez segundos, sete pessoas foram assassinadas em um bar de sinuca. As imagens inéditas começam quatro horas antes da chacina e poderiam explicar o motivo da tragédia, mas o que as imagens revelam é que não houve motivo.

A chacina foi o auge de coisa nenhuma. Às 13h46, pelo horário de Brasília, Edgar Ricardo de Oliveira, sem camisa, aposta contra Getúlio Frasão Júnior.

Perde R$ 4 mil e vai embora. “Saiu normal. Tiveram uns boatos, o pessoal falando que teve deboche. Não teve deboche”, conta Luiz Carlos Barbosa, um dos sobreviventes.

Às 16h59, Edgar volta, agora vestindo camisa listrada e traz com ele Ezequias Souza Ribeiro, de azul. E chama Getúlio para uma revanche.

Dois homens que assistiam a uma partida de futebol se afastam da mesa. O último jogo de Getúlio foi contra um adversário tenso, segundo o sobrinho dele.

O vídeo mostra que Edgar erra um lance decisivo. Joga o taco na mesa e encerra o jogo.

Anda até a caminhonete, se vira e dá ordens para Ezequias, que saca uma pistola e começa a render todo mundo que está no bar. Às 17h30, Edgar aperta o passo de volta ao bar, com uma espingarda.

Todos no local, incluindo os atiradores, se conheciam. Viajavam por todo o estado para participar de torneios de sinuca, sempre envolvendo apostas em dinheiro.

Edgar era reconhecido por ser habilidoso, estava acostumado a vencer, mas, diante de Getúlio, em um único dia, perdeu 13 rodadas. Para a polícia, não restam dúvidas.

Edgar encontrou na derrota um motivo para abrir fogo. Na quarta-feira, Ezequias, o comparsa, morreu em confronto com policiais militares.

Na quinta, Edgar se entregou. Ele tinha registro de CAC, concedido em 9 de março de 2022 ,e gostava de se exibir nas redes.

Edgar comprou como CAC a espingarda com que matou seis das sete vítimas. Durante a reportagem, o advogado Marcos Vinicius Borges, que faz a defesa de Edgar, argumentou que o tiro dado que matou a jovem Larissa foi acidental. “Edgar mirou em uma pessoa e acabou infelizmente atingindo a adolescente”, declarou.

TV NOVA CAPITAL NOTÍCIAS/FOLHA MAX

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