O deputado estadual Dilmar Dal Bosco reclamou da exclusão de antigas lideranças do União Brasil e de seu grupo político em meio às criações de diretórios municipais provisórios, que devem reger as eleições municipais em 2024. O partido buscava organizar sua estrutura em 20 cidades até 31 de março, prazo dado pela direção nacional da sigla.
Dilmar faz parte do partido desde sua origem, o antigo Partido da Frente Liberal (PFL), que se transformou no Democratas (DEM), e depois se fundiu com Partido Social Liberal (PSL) para formar o União Brasil.
O parlamentar reclamou da ausência de figuras como o ex-prefeito de Tangará da Serra e ex-deputado estadual Jaime Muraro e o ex-deputado estadual Wagner Ramos, também da região de Tangará.
“Muraro é uma pessoa que está desde o início na política, foi prefeito, uma grande liderança, foi deputado estadual… Wagner Ramos, que foi deputado estadual está fora do diretório, está fora da provisória. Isso aí é inadmissível, nós estamos perdendo a história, só que agora já foi, nós temos que consertar”, defendeu.
A fala foi feita durante uma visita ao Palácio Paiaguás na última terça-feiira (28).
Para Dilmar, também há problemas na formação dos diretórios de Peixoto de Azevedo e Colíder. Nesta última cidade, o União Brasil convidou o prefeito Hemerson Lourenço Máximo, o “Maninho”, para se filiar. Ele foi eleito em 2020 pelo Patriota e pode ir à reeleição.
“Fizemos uma primeira reunião, agora tem que voltar para ver onde tem divergência das lideranças do partido para que, entre as lideranças, a gente busque o melhor contexto da criação das provisórias e dos diretórios municipais”, pontuou Dilmar.
TV NOVA CAPITAL NOTÍCIAS/VISTO PRIMEIRO EM MIDIAS JUR